Como seria você ligar seu carro, soltar o freio e pular para o banco do carona? Talvez você me diga que estou louco se eu fizer isso, e eu concordo. Então, por que fazemos isso o tempo todo com nossas vidas?
Por que engatamos uma primeira marcha em nossos projetos e nos nossos sonhos, mas na primeira crítica ou obstáculo pulamos pro banco do carona, largamos a nossa direção e deixamos as coisas irem para onde a inércia nos levar?
Todas as vezes que culpamos os outros, sejam nossos pais, nossos parceiros, nossos filhos, o governo, o papagaio, o periquito, quem seja, pelos nossos fracassos, estamos pulando paro banco do carona.
Todas as vezes que arrumamos desculpas porque não fomos amados o suficiente, que não recebemos a atenção que queríamos, que não fomos abraçados ou acolhidos, pulamos para o banco do carona.
Todas as vezes que deixamos que o descontrole do outro nos domine e nos tire do eixo, estamos pulando para o banco do carona.
Todas as vezes que assumimos dores de responsabilidades que não são nossas e carregamos culpas por não ter atendido a expectativa do OUTRO, pulamos para o banco do carona.
Todas as vezes que fazemos corpo mole, nos autossabotamos ou nos boicotamos, estamos pulando para o banco do carona.
Me diz ai, quantos anos você tem? Você ainda é uma criança?
Até quando você vai deixar te levarem para onde você não quer ir?
E então, como seria retomar a direção da sua vida, assumindo suas próprias responsabilidades e levando esse carro para o destino que você traçou para si?
Porque se não traçarmos nossas rotas, alguém os fará por nós e nem sempre nos levará para onde queremos ir.
E traçar e seguir para um objetivo não quer dizer que não podemos “recalcular a rota” quando percebemos que o destino não é mais tão atrativo e que resolvemos mudar o rumo. E está tudo bem, desde que a direção ainda esteja em nossas mãos.
Então, você ainda quer viajar no banco do carona e deixar te levarem para qualquer lugar ou vai retomar, de vez, o volante da sua vida?
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